Borneo, que é uma ilha que faz parte do arquipélago malaio a sudoeste das Filipinas. A ilha de Bornéu é um dos lugares onde a arte da tatuagem continua a ser praticada, com uma tradição que pode remontar a milhares de anos.
Nesta região, que abriga algumas tribos nativas como Ibans, Kayans e Kenyahs, a Borneo Rosette, que é uma tatuagem Dayak, tende a ser o centro das atenções. Normalmente tatuados nos ombros de muitos guerreiros locais, dois motivos de roseta podem ser encontrados, um em cada ombro.
Os homens em Bornéu geralmente recebiam tatuagens em homenagem à conquista, especialmente na guerra, bem como na caça de cabeças. No entanto, é amplamente aceito que esta Roseta era um desenho comum dos Kayan que se espalhou para algumas outras tribos de Bornéu, com seu significado perdido na tradução. A “roseta”, que se encontra na frente e nas costas da região dos ombros, é um olho estilizado do Aso, que é o cão ou dragão mítico, que está associado à proteção contra espíritos malignos. Porém, na década de 1990, o povo Kayan adotou outro nome com esse design, que era uma palavra Kayan, “jalaut” para o fruto de uma planta que foi introduzida recentemente nesta região.
Entre os Rundum Muruts do Bornéu do Norte, estrelas na frente do ombro, bem como acima do peito, representavam que a frente foi conquistada. Quando a terceira cabeça foi retirada, outra estrela foi colocada na garganta.
Os desenhos de tatuagem de Bornéu servem como um grande e importante lembrete de que a humanidade tem uma longa história de tatuagem. Na verdade, no passado, os rituais de tatuagem eram ainda mais culturalmente relevantes, mesmo considerados sagrados por algumas pessoas. Mesmo que essas tatuagens tenham um fascínio antigo, elas também ressoam com as mentalidades modernas, celebrando nossa relação com a natureza, bem como nosso desejo de segurança.
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